ASCESE

Ascese é a viagem do conhecimento interior. A minha viagem pelo cone sul (Sul do Brasil,Uruguai,Argentina e Chile até o deserto do Atacama)

A trilha sonora da viagem. Cliquem para ouvir.

My Way

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

30,31 e 01/02 - A Caminho de Casa

Minhas desculpas pela demora na atualização do Blog. Estou escrevendo de casa. Cheguei dia 01/02/2010 por volta das 19 horas. É preciso finalizar a viagem e fazer os devidos agradecimentos a todos que de uma forma ou de outra estiveram presentes na minha vida nesse período.



30/01/2010


A moto ficou pronta pela manhã, me foi entregue pelo pessoal da Daytona novinha em folha, inclusive lavada. Não tenho como agradecer a eficiência e a gentileza com que fui tratado e a maneira como resolveram prontamente algo que se anunciava como um grande problema, a um preço incrivelmente justo R$ 240,00.


Fachada da Daytona Motos


Esse Viajante e Misael


AVISO AOS NAVEGANTES: TODOS AQUELES VIAJANTES DE MOTOCICLETA, QUALQUER QUE SEJA A MARCA, ENCONTRARÃO NA DAYTONA MOTOS DE FOZ DO IGUAÇU UM PORTO SEGURO E SERVIÇOS DE PRIMEIRA. AQUELES QUE ESTIVEREM DE VIAGEM POR AQUELAS BANDAS PODEM RECORRER COM SEGURANÇA A AQUELES GRANDES PROFISSIONAIS E SERES HUMANOS. Av. Juscelino Kubitscheck, 39 – Centro – Foz do Iguaçu – Paraná – Fone 45-3523-01219


Quando estava me preparando para sair de Foz, lá pelas 13 horas, apareceu o Isaú numa Harley Fat Boy e me convidou para dar uma passada no encontro do Pico Moto Clube lá da cidade. O resultado da passada, churrasco vai, churrasco vem, um bom bate-papo e a gentileza de ter sido presenteado com duas bandanas do grupo, peças essa que me foram muito úteis, uma vez que tinha perdido a minha pelo caminho e estava improvisando com um lenço para evitar suar diretamente no capacete.


O pessoal do Grupo Pico
Com o coração grato e aliviado, deixei Foz do Iguaçu em direção a Maringá lá pelas 14 horas, onde cheguei lá pelas 19 horas.


Viagem sem novidades, tranqüila, jantei e dormi para no dia seguinte seguir para Sertãozinho onde encontraria o Millani e família.


31/01/2010 – O carinho familiar.


Se vocês se lembram, essa viagem começo com um grande depósito na minha caderneta de carinho lá em Oliveira pela família do Derlany e do Amauri e da Walda em São paulo, coincidência (que não existem) ou não terminou com outro grande depósito da família do Milani lá em Sertãozinho.


Saí por volta das 11:30 de Maringá e segui direto para Sertãozinho, mais uma vez uma viagem sem novidades e tranqüila. Fui recebido na casa do Milani, por ele, sua esposa Marluz, suas cinco filhas (o homem não brinca em serviço) neto e agregados, com churrasco, cerveja, boa pinga e ótima conversa. É muito bom encontrar pessoas as quais se pode admirar e respeitar. Minha gratidão ao Milani e família pelo carinho dedicado a esse viajante solitário. Foi uma sena de carinho. Lá pelas 23 horas fui para o hotel que tinha rteservado para mim e apaguei (já meio bêbado...rss). No dia seguinte segui viagem para casa era o último trecho dessa ascese.


Milani e Família


01/02/2010


Sai de Sertãozinho lá pelas 11 horas e segui direto para casa em BH. Viagem tranqüila apesar do trânsito infernal a partir de Itaúna até Belo Horizonte, onde cheguei lá pelas 19 horas.
Esse Viajante na porta de casa na chegada


No total viajei 10.212 km em 30 dias, passando 4 países (contando o Paraguai). É impossível descrever ou traduzir em palavras o que senti durante a viagem e o que sinto agora. O mais importante de tudo é que a minha fé e o meu respeito pelo ser humano, que já era grande, se renovou e se tornou quase absoluta, sem falar na fé na vida. A todo momento estava cuidado, protegido e sempre fui muito bem tratado em todos os lugares por onde passei e por todas as pessoas com as quais tive contato. Minha gratidão à vida, e a todos que me acompanharam durante essa jornada.


Na próxima postagem faço questão de responder a todos os comentários que todos os amigos fizeram no blog durante a viagem, que sem esse carinho tudo seria mais difícil.


A noção de tempo é algo extraordinário, agora enquanto escrevo essas palavras parece que a ascese faz parte de um passado já distante, tal a força do presente em nossas vidas.


O próximo passo é organizar essas memórias num livro, acrescentar novas fotos, estatísticas, pensamentos e reflexões.


Vou ficando por aqui. Um beijo a todos e a minha gratidão. Não se esqueçam de mim. Jamais me esquecerei de vocês.


Até um dia numa próxima, quem sabe.